Há corações no chão do meu quarto, caídos em outras noites, bem mais escuras e frias que esta, em que as manhas tardaram a surgir, deixando assim o monstro acordado tempo de mais.
São corações rejeitados que esperam por um transplante que nunca chegará, pois estão infectados com as chagas do amor, aquele sentimento que joguei fora numa caixa de sapatos que comprei para calçar no meu funeral.
Mas.