terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Corvos famintos apoderam-se do meu peito, tornando os meus sentimentos o seu banquete. São estas bicadas de angustia que não me deixam perder os sentidos, obrigando-me a assistir à morte dos meus sonhos.

No final somente restam penas, negras de morte e dor. Ainda dormente viajo colina acima, espremendo do corpo o vazio que me habita, para quando chegar onde nunca devia ter saído, consiga finalmente adormecer.

Castigo para o sonhador, que acreditava em demasia nas estrelas que via de olhos fechados, enquanto ao seu redor o mundo lhe escorria pelo corpo.

tenho penas debaixo da lingua
02:26

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O Quarto

quarto 210

"Hoje preciso de um pois,
preciso de um sim.
O que é que queres de mim,
hoje sinto-me assim ..."

Linda Martini - Quarto 210

O Hóspede

poeta do contra-amor e do amor mais negro

"Era como se eu fosse maior do que o que sou - como se estivesse todo dentro de algo mais pequeno do que eu - dentro e fora em simultâneo, porque ao mesmo tempo que cabia lá dentro era maior do que aquilo em que cabia."

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Considerações

ainda não me dediquei a perder tempo para evitar que o player comece a tocar sozinho

os senhores e senhoras dos links, tenham calma, tudo a seu tempo...

sem nada mais para considerar,
até amanhã.



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Silencio