O monstro que me habita conheceu hoje um sentimento ao qual julgava ser imune, ao qual ele nunca pensaria ser tão vulnerável...
O meu sangue, por todas as paredes espalhado pintava um quadro de ira e frustração... Que eu esperava que tu percebesses assim que atravessasses a porta do meu quarto... Mas o monstro trancou-me cá dentro... Dentro dele... Bem dentro de mim.
Sufoquei, e a morte não veio, apenas a agonia me acompanhava, desejei morrer instantaneamente da maneira mais vil que poderia imaginar... Mas não aconteceu, apenas a agonia que me sufocava cada vez mais e mais e mais... Permaneceu comigo.