Nasce o dia vestido em tons negros de morte ao som de violinos que choram por todos aqueles que não conhecem a dor de não sentir.
Ao abrir a janela, avisto ao longe aves azuis, que levam nas patas corações de outros que como eu, agora, vivem de peito vazio, voam para norte, para a montanha da realidade, onde todos os sonhadores vão morrer.
Mordo o lábio... poderia ser que a dor tivesse voltado
Ainda não decidi se deva ir dormir... Á partida este dia cinzento e frio até poderia ser o dia mais feliz da minha vida, mas dizem os astros que é melhor fumar um cigarro e ir-me deitar.