segunda-feira, 24 de novembro de 2008
A cada dia que passa fica mais frio o teu lado da cama. A falta do teu calor, atira-me novamente para noites em claro, procurando significado para o movimento dos ponteiros do relógio e outras jaulas temporais que me aprisionam o espirito.
Mudaria a minha maneira de amar, se me permitisse a tal traição de sentimentos, por ora resta-me apenas mudar a minha maneira de não amar, a minha maneira de não querer, de não desejar ter-te sempre comigo.
Mas o quarto, que escurece a cada noite que passa, voltou a ser frequentado por fantasmas que se alimentam de saudade e tristeza, escavando em mim mais um pouco sempre que penso em ti e como sou feliz a teu lado.
Quero-te de novo aqui.
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quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Corre desgovernada pelas minhas veias, a doce lembrança do sabor do teu beijo. Cresce dentro de mim a saudade do teu cheiro, do teu toque... És tu a rapariga que me visita em sonhos, que se deita a meu lado preenchendo os meus vazios, evitando assim que outras mágoas se instalem no meu coração.
Quero-te como escreveram uns e cantaram outros, quero-te daquela forma romântica e irresponsável, que acaba sempre por trazer lagrimas á nossa vida, lagrimas que poderei secar nas paginas desta historia de amor que escrevemos juntos enquanto olhamos o tecto no escuro do teu quarto.
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